terça-feira, 21 de julho de 2009

Oswaldo Melo

Luis Oswaldo Ferreira de Mello, conhecido como Oswaldo Melo, nasceu na ilha de Santa Catarina, Florianópolis, em 1893 e desencarnou nessa última cidade, no dia 25 de julho de 1970.
Era filho de tradicional família catarinense chefiada pelo casal João Adolfo F. de Mello e Da. Zélia Caldeira Souto de Mello.
Desde muito cedo concluiu seus estudos no colégio Catarinense, dedicou-se ao serviço público e ao jornalismo, tendo naquela atividade assumido importantes funções, salientando-se as de Diretor-Geral da Assembléia Legislativa do Estado, cargo em que se aposentou em 1959.
Homem de largos recursos sentimentais e humanitários, dedicou-se aos trabalhos da imprensa, inclusive da imprensa espírita.
Foi redator e diretor de vários jornais de Florianópolis, e assíduo freqüentador das páginas de revistas e jornais espíritas que se editam no País.
Participou de numerosas atividades culturais, tendo sido o primeiro membro a ser recebido na Academia Catarinense de Letras.
Espírita convicto e, mais que isso, um grande trabalhador na seara, foi secrerário e representante do Estado de Sta. Catarina quando das realizações das gestões que culminaram com a assinatura do Pacto Áureo de Unificação, no Rio de Janeiro , em 5 de outubro de 1949, do qual resultou a fundação do Conselho Federativo Nacional.
Publicou as seguintes obras: "Heroísmo e Humildade" (novela), "Epístola aos Espíritas" (obra de inspiração mediúnica" e "Sobrevivência e Comunicação dos Espíritos" (relato de suas investigações e experiências no campo da metapsíquica).
Presidiu durante muitos anos o Centro Espírita Amor e Humildade do apóstolo, onde exerceu com raro amor e abnegação a mediunidade curadora.
Plasmando a consciência espírita de sua terra, em abril de 1945, fundava a Federação Espírita Catarinense, construindo sua sede à Av. Mauro Ramos, 305, em Florianópolis, tendo sido seu presidente até 1968, quando, por motivo de saúde passou o cargo ao Dr. José Antônio S. Thiago.
Todavia, a família espírita catarinense o manteve como Presidente de Honra da Casa Máter do Espiritismo naquele importante Estado sulino.

JORNAL UNIFICAÇÃO outubro de 1974

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