quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Oração e Atenção

Você orou e pediu.

Agora, importa que se desfaça de quaisquer inquietações e asserene
o íntimo para recolher as respostas da Divina Providência.

É desnecessário esperar demonstrações espetaculares para se
certificar quanto às indicações do Alto.

O sol não precisa descer ao campo para aquecer o talo de erva que
lhe aguarda o calor, uma vez que lhe basta a mobilização dos
próprios raios.

Do mesmo modo, Deus conta com milhões de mensageiros que Lhe
executam os Excelsos Desígnios.

Ore e peça, mas em seguida preste atenção.

Algo virá por alguém ou por alguma coisa para lhe doar, na
essência, as informações ou os avisos que solicita.

Em muitas circunstâncias, a advertência ou o conselho vem no verbo
de um amigo.

Ou então na página de um livro, em uma nota singela da imprensa ou
mesmo em um simples cartaz que esteja em seu caminho.

Mais do que isso, com frequência, a resposta a suas preces e
necessidades vem mediante seus próprios sentimentos e raciocínios.

Deus sempre responde.

Seja nas mensagens inarticuladas da natureza, na troca de
confidências com uma pessoa amiga, nas emoções que surgem
profundas de seu peito.

O convite é invariavelmente para a observância do bem eterno, na
forma do cumprimento do dever.

Ao ensinar a orar, Jesus realçou a importância de se afinar com os
propósitos superiores da vida.

Tanto que afirmou: Santificado seja o Seu nome, venha a nós o Seu
reino e seja feita a Sua vontade, assim na Terra como nos céus.

Dando ênfase ao problema da atenção, recomendou que se buscasse um
lugar íntimo para o serviço da prece.

Ele mesmo demandava a solidão para comungar com a Infinita
Sabedoria.

Em se tratando de louvores e rogativas ao Senhor da vida, convém
recordar os exemplos de Jesus.

Não cabem dúvidas de que Deus atende constantemente.

Contudo, é imprescindível fazer silêncio no mundo íntimo.

Impõe-se esquecer desejos, exigências e medos, para ouvir a
resposta Celeste.

Mais importante ainda é estar disposto a aceitar as orientações
recebidas.

A Divina Providência sempre se posiciona em seu favor, ainda que
você não consiga entender de pronto.

Por vezes, deseja ver atendidos alguns desejos muito caros ao seu
coração.

Por conta disso, tende a ignorar alertas sobre a impropriedade do que
almeja.

Talvez queira facilidades que o exporiam a tentações bastante
perigosas.

Ou anele por entretecer relações com pessoas cujo convívio não
lhe seria positivo.

Nesse estado de espírito, necessitará de humildade para reconhecer
a orientação Divina e aceitá-la.

Entretanto, a submissão aos Desígnios Cósmicos o livrará de dores
e decepções desnecessárias.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XXIV,do livro Coragem, pelo
Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.

Em 01.07.2010.

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